Narração de Raimundo Nonato de Castro, presidente da Light do Rio de Janeiro

Estudei no Salesiano (JUAZEIRO) da quarta série, antigo primário, até o primeiro cientifico, atual ensino médio, precisamente 1975, meu último ano como aluno.

Certa feita, era diretor do colégio Padre Cezar, assim mesmo era escrito, muito simpático e um criativo professor de ciências. Durante uma determinada aula, apresentou alguns trabalhos que deveriam ser feitos e apresentados em equipe. Para nossa equipe, formada por mim, Canequinha, João Antônio, João Filho e Gutemberg, coube construir um balão e fazer com que voasse em plena sala de aula, e assim o fizemos, construímos um balão no qual existia uma vela colada em sua base, e este tinha as dimensões equivalentes a um reservatório de água mineral de vinte litros.

Ao soltarmos o balão no interior da sala de aula, o mesmo logo ganhou altura e encostou-se ao teto, mas para nossa surpresa a vela inclinou e começou a queimar o papel do corpo do balão, este fato levou o padre CEZAR ao pânico, pois o forro da sala era de madeira. O mesmo passou a esbravejar: “meninos é ziro, é ziro, se não pegarem o balão rápido serão dois ziros ouviram?
Dois ziros.” Uma cena hilariante!