ORDENAÇÕES | Entrevista com o Diácono Daniel Neri Brandão
ORDENAÇÕES | Entrevista com o Diácono Daniel Neri Brandão
1 de dezembro de 2020 Por pauloNH – Como foi o seu chamado para a vocação salesiana e presbiteral?
Diác. Daniel Neri: Já aos dez anos de idade comecei a tocar e cantar as liturgia na Paróquia de Santo Antão, em Vitória. Costumo dizer que minha vocação nasceu do exemplo de um padre que pastoreava com maestria o seu povo. O trabalho com as juventudes, em grupos e movimentos, me levaram a conhecer Dom Bosco e o carisma salesiano. Era aquele o modelo que eu gostaria de seguir.
NH – De todo o seu caminho formativo, destaque dois ou três momentos que muito contribuíram para a sua preparação para o ministério.
Diác. Daniel Neri: Um primeiro momento que recordo com muito carinho foi o tempo que passei em Caetés, em 2010, com toda a salesianidade que se respirava naquela comunidade viva e participativa. Os primeiros votos, no final do noviciado, foi um momento intenso de assumir tudo aquilo que tínhamos aprofundado ao longo do ano sabendo que era a primeira vez do que seria para sempre alguns anos mais tarde. Por último, destaco a formação que o povo de Deus nos oferece nas nossas pastorais, sejam os jovens da AJS ou os fiéis dos mais variados grupos de nossas obras. Eles nos oferecem uma filosofia prática e uma teologia de vida que não encontramos nos manuais nem em salas de aula.
NH – Como o lema que você escolheu para sua ordenação motiva a sua missão de salesiano sacerdote?
Diác. Daniel Neri: O lema que escolhi me acompanha há muitos anos: “Tudo por causa de um grande amor”. Na nossa caminhada formativa temos muitos momentos de felicidade, conquistas, alegrias, mas também passamos por muitas lutas, provações internas e externas. Para equilibrar tudo isso é necessário não perder de vista o seu chamado, a sua história de vida, o porquê e, sobretudo, por quem vivemos tudo isso: Jesus Cristo, que nos amou por primeiro e nos quis, apesar de toda a nossa pequenez. Se não for por esse grande amor, não vale a nossa luta do dia a dia.
Por Comissão Inspetorial de Comunicação