CONGREGAÇÃO | RMG – “Comunicação é coisa do coração”: segundo artigo da série “São Francisco de Sales Comunicador. Peregrinação interior, sabedoria na arte de comunicar”

CONGREGAÇÃO | RMG – “Comunicação é coisa do coração”: segundo artigo da série “São Francisco de Sales Comunicador. Peregrinação interior, sabedoria na arte de comunicar”

24 de fevereiro de 2022 Por paulo
(ANS - Roma) - Hoje, 24 de fevereiro, é oferecido aos leitores da ANS o segundo dos seis artigos escritos pelo P. Gildasio Mendes, Conselheiro Geral para a Comunicação Social, sobre o tema: “São Francisco de Sales Comunicador. Peregrinação interior, sabedoria na arte de comunicar”. Comunicação é coisa do coração São Francisco viveu em uma cultura e em uma sociedade marcadas por tensões religiosas, principalmente com o calvinismo e o jansenismo. O jansenismo profere que a pessoa humana nasce pecadora e nunca se torna boa sem assistência divina. Sabemos que, por exemplo, o conceito de predestinação levou São Francisco de Sales a uma profunda crise existencial. Durante muitos anos, a questão da relação entre a graça e a liberdade humana preocupou muito São Francisco. Ao passar por esta crise com abandono amoroso a Deus, abriu-se para ele uma visão nova e profundamente libertadora da relação com Deus, colocando, no centro de sua reflexão, a vida cristã como dom. A pessoa humana, ao receber este dom, responde a Deus por amor, não por medo. Portanto, viver uma vida cristã significa fazer uma peregrinação espiritual na qual a pessoa é criada, amada, escolhida e cuidada por um Deus que ama. A pessoa responde a este amor e desenvolve, assim, uma relação ativa com Deus. A pessoa que crê em Deus responde livremente a este amor e compromete-se a viver cotidianamente a vida cristã com alegria e a serviço dos outros. De acordo com este ponto de vista, a pessoa, respondendo com liberdade a este amor, se torna colaboradora de Deus em seu plano de salvação. Partindo dos Salmos, sobretudo do Cântico dos Cânticos, Francisco faz uma interpretação sapiencial da Palavra de Deus, que transformou a sua vida. Francisco foi discípulo de Génébrard, que era fascinado pela poesia bíblica do Cântico dos Cânticos e dos Salmos. O ensinamento produziu um impacto existencial muito profundo na vida do jovem Francisco. O amor de Deus, que se manifesta como amor esponsal, místico e sapiencial constitui um ponto central da grande transformação e caminho espiritual de Francisco. A interpretação sapiencial enfatiza que Deus quis, por amor, que o ser humano participasse da aliança deste amor. “Ora, Deus quis que o ser humano tomasse conhecimento da sua íntima qualidade espiritual (Sb 7,7; 9,1-18), aquela com a qual criou o mundo e com a qual o governa (Pr 8,22-31; Senhor 24, 3-22; Sb 8, 1), de modo que, por meio deste dom fundamental, seja dado ao homem assemelhar-se ao Criador e Senhor. De fato, é precisamente na tradição sapiencial, e precisamente em razão do dom da sabedoria, que recordamos que o homem foi criado à imagem de Deus (Sir 17,3; Sab 2,23), e que lhe é dado o poder de governar sobre a Terra (Pr 8,15-16; Sir 4,15; Sap 6,20-21; 8,14). Este novo olhar sapiencial é decisivo na visão comunicativa de São Francisco e na raiz de sua "teologia do coração". Considerando a luta contra a Igreja Católica e sua doutrina, as críticas dos calvinistas e um ambiente fácil para heresias, Francisco teve um grande desafio: comunicar-se de forma simples, informal, mas ao mesmo tempo segura, fiel à doutrina da igreja, para evitar interpretações pessoais e ambíguas e possíveis heresias. Francisco, portanto, foi um comunicador com grande responsabilidade pastoral e eclesial, teológica e espiritual. São Francisco formou-se no pensamento filosófico e teológico de sua época, mas intuiu brilhantemente que a linguagem oferece uma abertura para a criatividade comunicativa por meio da riqueza de símbolos, imagens, sons, metáforas. Além disso, elegeu o Evangelho como base de sua comunicação, sabendo interpretar e utilizar a grande variedade imaginativa das parábolas e dos símbolos presentes na pregação de Jesus. Desta maneira, Francisco descobriu o poder da narrativa na comunicação, o uso das histórias, expressão de grande poder imaginativo e simbólico. Seu grande interesse pela arte, como a música e a pintura, revela um comunicador capaz de integrar o ensino da doutrina da Igreja com o Evangelho, utilizando uma linguagem acessível, artística e afetiva. Este conhecimento fez com que ele se mantivesse fiel à epistemologia e à hermenêutica da Igreja e abrisse, com base nestas, sua visão artística da espiritualidade da beleza. Seu princípio de liberdade da pessoa humana como criatura de Deus revela uma visão de comunicação na qual a pessoa é livre e corresponsável do plano de Deus para si. A este respeito, ele costumava afirmar: "O nosso livre arbítrio não é, de forma alguma, forçado ou condicionado pela graça; ao contrário, a despeito da força onipotente da mão da misericórdia de Deus, que toca, envolve e cativa a alma com tantas inspirações, chamados e atrações, a vontade humana permanece perfeitamente livre, no controle de si mesma e fora de qualquer estado de coação...”. Portanto, a pessoa que ama e é amada por Deus torna-se livre e abre-se à criatividade, sabendo que existe um Interlocutor, Deus, com quem se relaciona, se nutre espiritualmente e com quem constrói um projeto de vida. Para Francisco, a Trindade, Deus Pai, Filho e Espírito Santo são uma comunidade profundamente unida no amor. A comunicação é uma relação de amizade na Trindade. Para Francisco, as pessoas participam desta amizade amorosa e luminosa com a Trindade Divina. Esta comunicação-relação inclui um caminho coerente e dinâmico de amor e comunhão em Deus, de comunicação-comunhão com os outros, de comunicação-compaixão pelo ser humano, de comunicação-caridade com relação às pessoas. Francisco é conhecido como o santo da doçura. A doçura, em nível de comunicação, no contexto geral da sua obra, pode ser considerada como a sua grande capacidade cognitiva e afetiva de escutar o eco da vida das pessoas, na sua relação coloquial, de compreender o sentido concreto das coisas, de observar as pessoas, cuidar e proteger. A comunicação integral se manifesta, não tanto "na concepção argumentativa ou discursiva, mas busca comunicar em harmonia com a frequência das coisas, em um tom que traduza a visibilidade e a sonoridade própria das coisas". Ao explicar como se faz um bom sermão, ele faz algumas afirmações que comprovam sua profunda inteligência afetiva: “Não posso falar de Deus sem emoção”, “é necessário que nossas palavras derivem mais do coração que da boca. É fácil falar, mas o coração fala ao coração e a língua só fala aos ouvidos”. Que cada sermão seja sempre "um sermão de amor". Francisco tem um grande senso de cultura popular e uma sensibilidade aguçada para o mundo real das pessoas. A formação acadêmica e clássica do bispo de Genebra não o distanciou das pessoas e da cultura popular, pelo contrário, ele, com sua grande sabedoria, soube compreender a linguagem popular, o conhecimento simples e sábio do povo, o modo de se expressar. A este propósito, costumava dizer: são "os camponeses e os que trabalham a terra" que disseram que "quando neva na quantidade certa durante o inverno, a colheita será melhor no ano seguinte" (S III 97). Como bom catequista, pregador e confessor, soube compreender a linguagem e os desejos das pessoas. Em sua época, grande parte da população não sabia ler ou escrever. Ele imediatamente percebeu como era difícil para as pessoas entenderem a doutrina da Igreja. Insistiu, então, na importância da comunicação dotada de "estilo afetivo", capaz de tocar o coração das pessoas e emocionar (L V 117-120). E pediu para escrever usando uma linguagem simples, para que as pessoas pudessem entender as coisas e para escrever “ao gosto deste pobre mundo”, usando meios capazes de despertar o interesse do leitor da época” (L X 219). "Sinto-me apaixonado pelas almas um pouco mais do que o habitual... Agora o coração do meu povo é quase todo meu”. Para Francisco de Sales a relação humana deve ser natural e manifestar a espontaneidade paterna e fraterna. Tal atitude permite que o comunicador se aproxime das pessoas, despertando um sentimento de alegria. Esta forma leva à abertura e à confiança na relação e garante que a pessoa se coloque num estado de aceitação da mensagem. Na espontaneidade, as pessoas se abrem e se manifestam com gratuidade e alegria. A esse respeito, Francisco disse: “Venho agora do catecismo, onde eu e nossas crianças nos divertimos fazendo o público rir um pouco, zombando das máscaras e das danças; eu estava em um momento de bom humor, e o grande público me convidou, com seus aplausos, a ser uma criança com as crianças... Que Deus me faça verdadeiramente uma criança na inocência e na simplicidade”. j. Comunicar é um dom e um compromisso, uma construção humana, espiritual e cultural. O estudo também é oração. Ele insiste muito, com seu clero, na necessidade essencial de formação, educação e formação sólida de seus sacerdotes. "A ciência, exortava, representa o oitavo sacramento da hierarquia da Igreja". A partir de sua experiência de estudo e de aprofundamento científico, ele sabia que a espiritualidade do estudo era muito importante para dialogar com a cultura e responder às exigências espirituais e pastorais do contexto cultural em que vivia. A comunicação, para São Francisco, diz respeito também ao diálogo religioso com a riqueza artística e o patrimônio cultural de seu povo. Partindo desta visão, fundou, em Annecy, com seu amigo Antoine Favre, no final de 1606, a academia "florimontana", "porque as musas florescem nas montanhas da Saboia ". A comunicação está a serviço da caridade. Para São Francisco, amar o próximo com caridade significa amar a Deus no homem e o homem em Deus. No contexto de seu tempo, ele se inspira na visão do Evangelho como serviço ao próximo, cuidado com os pobres e sofredores, desenvolvendo, assim, uma comunicação com uma clara opção de caridade e solidariedade. “Pronunciem com frequência estas palavras divinas do Salvador: Eu amo, ó Senhor, Pai Eterno, estas pessoas, porque Vós as amais, Vós as confiastes a mim como irmãos e irmãs e quereis que eu as ame como Vós as amais” (Carta 1173 ao Sr. de Cevron-Villette, fevereiro-março de 1616, em OEA XVII, 162). Por meio de sua sólida formação filosófica, teológica, jurídica e da sua experiência de Deus, o Bispo de Genebra descobriu que a comunicação é a chave fundamental para viver a espiritualidade, para a evangelização e para o governo da sua Diocese. Fonte: ANS
VER MAIS

FORMAÇÃO | 1º RETIRO MENSAL DE 2022 DA COMUNIDADE SALESIANA DE JUAZEIRO DO NORTE

CORDEL | MEMÓRIA DE MADRE JOANA ANGÉLICA

CORDEL | MEMÓRIA DE MADRE JOANA ANGÉLICA

22 de fevereiro de 2022
Bi-centenário de sua morte ( *20/02/1822 + 20/02 2022) Pe.Valdemar Pereira dos Santos,sdb Joana Angélica de Jesus Heroína singular Nascida em Salvador, Uma história a contemplar. Foi Irmã Religiosa, Mulher forte e corajosa, Nome digno de honrar. Sua vida incentiva A baianada guardar, Nos anais da sua história E sua memória honrar. Sem temer ela se arrisca Co’as Irmãs Concepcionistas Os que queriam matar. Foi no Covento da Lapa Que combateu destemida Os soldados portugueses, Arriscando a própria vida. Frente àquela soldadesca, Empunhando baionetas, Foi mortalmente ferida. Braços abertos, na porta, Antes teria ela dito: “Respeite a casa de Deus, Bando de homens malditos! Vocês são intoleráveis, Só pisando em meu cadáver É que entrarão invictos!”. Como reza a tradição E afirmam os documentos, A invasão tormentosa Ao indefeso convento, Feriu a alma baiana... Morreu a Madre Joana Dando a vida nobremente. Mereceu louvor e glória Essa abadessa escolhida Para o Mosteiro da Lapa Naquela fase da vida. Função que desempenhou Como um anjo defensor Pela a graça recebida. O episódio da invasão À casa santa da Lapa, Para a História da Bahia, É página que se destaca Tanto a nível nacional, Como internacional, É epopeia que marca. Madre Angélica faz pensar Na importância da oração. O seu gesto de defesa, Selou a situação, Com penhor, coragem e fé, Mesmo inrestitino em pé, Deu a vida em oblação. Duzentos anos se foram Mas resta a recordação Dessa heroína da fé, De forte convicção. O seu martírio conclama Que defina a eterna Roma Sua canonização! A primeira heroína Mártir da Independência Por um ato de bravura, Deu a vida finalmente
VER MAIS

SALESIANOS-BA | CIA DE TEATRO DOM BOSCO DIVULGA RESULTADO DA SELEÇÃO DE ELENCO PARA A TEMPORADA DE 2022

INSPETORIA DE BELO HORIZONTE – “SOS Petrópolis”: campanha de arrecadação para as vítimas das chuvas

INSPETORIA DE BELO HORIZONTE – “SOS Petrópolis”: campanha de arrecadação para as vítimas das chuvas

22 de fevereiro de 2022
(ANS – Niterói) – Também o Santo Padre manifestou a sua solidariedade às vítimas das devastadoras aluviões e dos deslizamentos que atingiram a cidade brasileira de Petrópolis. “Deus acolha os mortos em sua paz, conforte os familiares, sustente quantos estão a prestar socorro” – rezou no final do Ângelus, domingo passado, 20 de fevereiro. Se o balanço da calamidade natural é realmente trágico – 181 as vítimas, 104 os desaparecidos e centenas os feridos, segundo os dados divulgados ontem, 21 de fevereiro, pelo Corpo de Bombeiros – há luzes de esperança que chegam de tantas pessoas que se estão mobilizando em todo o País para socorrer a população necessitada. E as realidades salesianas, certamente, não podiam faltar ao apelo. Os Colégios Salesianos “Santa Rosa” e “Região Oceânica-Piratininga”, sediados em Niterói, na Inspetoria “São João Bosco” (ISJB) – Brasil-Belo Horizonte (BBH), contam com o apoio e solidariedade das suas respectivas comunidades educativas em prol das vítimas da tragédia ocorrida na cidade de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, devido às fortes chuvas na última terça-feira (15/02). Os alunos, em parceria com a Pastoral, montaram uma rede de mobilização para arrecadar alimentos e outros itens importantes neste momento. Os jovens passaram de sala em sala para incentivar outros alunos a participarem. Dentre as ações de conscientização e divulgação foi criado um vídeo no formato de ‘Reels’ pelos alunos para a divulgação nas redes sociais, além de ‘flyers’ (arte on-line) disponibilizada pelo Departamento de Comunicação, para divulgar os locais de arrecadação. As presenças salesianas assim se mobilizaram para ajudar as vítimas da tragédia em Petrópolis (RJ) e lançaram a campanha de arrecadaçao “SOS Petrópolis” para as vitimas das chuvas, ativa até o dia 25 de fevereiro. Dentre os itens importantes estão: ‍• Roupas e sapatos (limpos, em bom estado e ensacados por tamanho/idade) • Cobertores e colchonetes • Alimentos não perecíveis • Produtos de higiene pessoal • Produtos de limpeza Gustavo Duarte, aluno do 3° ano da unidade da Região Oceânica-Piratininga, usou a própria mesada para comprar água, além de separar roupas suas para doar aos atingidos pela tragedia na Região Serrana do Rio. A aluna Ana Paiva, da 3ª série do Ensino Médio da Unidade de Santa Rosa e frequentadora da Basílica Nossa Senhora Auxiliadora, e que faz parte do movimento EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo), fez um trabalho de divulgação em toda a escola assim como nas redes sociais, para divulgar todos os locais de coleta de arrecadações. Junto com a sua família está arrecadando recursos para a compra de itens para doação, que serão entregues na unidade de Santa Rosa. “Juntos, somos mais fortes!”, exortam os Salesianos da BBH. Mais informações: https://www.salesianos.br Fonte: ANS [gallery columns="1" size="full" ids="22209,22210"]
VER MAIS

CARPINA | PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ DO CARPINA – 112 ANOS

CARPINA | PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ DO CARPINA – 112 ANOS

PARÓQUIAS E SANTUÁRIOS 22 de fevereiro de 2022
1910 - 22 de fevereiro - 2022 Hoje, 22 de fevereiro, a Paróquia de São José do Carpina está completando 112 anos de criação. Por isso, nesta publicação, abordaremos um breve histórico da mesma, cujas origens remontam ao final do século XIX: A construção da capela Entre 1879 e 1882, foi construída a Estrada de Ferro Recife-Limoeiro, a qual contava com um ramal para Nazaré da Mata. O então povoado de Carpina foi agraciado com uma estação intermediária e esta era considerada uma das mais importantes da via, justamente por estar localizada na bifurcação da linha: era em Carpina que se dava o entroncamento entre os ramais que seguiam para Nazaré da Mata (posteriormente estendido até a Paraíba) e para Limoeiro (mais tarde prolongado até Bom Jardim). Com a abertura do tráfego ferroviário, o povoado de Carpina começou a se expandir no entorno da estação, com a construção de novas residências, hotéis e pousadas, além de casas de comércio. Diante desse crescimento, os habitantes da localidade passaram a sentir a necessidade de uma capela, desejo que ficou explícito em um pedido feito à Assembleia Provincial no ano de 1884. Em 1885, a população carpinense começa a ver seus desejos serem correspondidos, no momento em que chega ao povoado o frei Venâncio, que além de evangelizar os moradores, promove a construção de uma capela dedicada ao patriarca São José, na parte norte do povoado, lado que pertencia, naquela época, ao município de Nazaré da Mata. A construção da capelinha foi marcada pelo esforço e pela força de vontade dos moradores. Em 1895, embora ainda não estivesse concluída, temos notícias da realização de missa no templo, o que nos leva a concluir que pelo menos a parte principal (paredes e cobertura) já estava pronta. No entanto, as dificuldades fizeram com que o restante dos trabalhos ficasse por um tempo paralisado. Mas em 1901, foi organizada uma comissão cujo objetivo era angariar fundos para a conclusão da capela de São José, a qual ficou pronta em 1903. Em janeiro de 1904, o templo foi sagrado pelo bispo de Olinda, Dom Luiz de Britto, que passou três dias na localidade. A benção da capela foi um evento bastante marcante no então povoado de Carpina, contando com ruas decoradas, banda de música, fogos de artifício, pregações, folguedos populares, realização de casamentos e do sacramento da Crisma. A Eelevação da Capela à Matriz Em 1910, por ato de 22 de fevereiro, o bispo D. Luiz de Britto elevou a capela de São José à categoria de matriz. Para a nova freguesia, D. Luiz nomeou o vigário Antonio Lima Cavalcanti para ser pároco da mesma. O padre Antonio Lima celebrou a 1ª missa da recém criada paróquia, no dia 13 de março de 1910, um domingo, sendo alvo de significativa manifestação de apreço por parte da Irmandade do Sagrado Coração de Jesus e do vigário da freguesia de Tracunhaém. No entanto, o padre Antonio ficou aqui apenas até o dia 04 de dezembro de 1910, quando assumiu o padre Arthur Bertoldo Carneiro da Silva, que permaneceu até fevereiro de 1913. Segundo dados estatísticos de 1918, a paróquia de São José possuía uma extensão de 5 x 2 léguas, contendo 5 capelas rurais e uma casa paroquial. Naquele ano, a paróquia possuía 58 alunos de catecismo, além de ter realizado 698 batizados, 76 casamentos e 2395 comunhões.   Os Párocos Ao longo desses 112 anos de paróquia, vários foram os padres que assumiram a missão, dentre os quais podemos citar Pe. Otacílio Pimenta, Pe. Manoel da Rocha Carvalho, Pe. Petronilo Pedrosa, Pe. Antonio Leitão de Melo, Pe. Antônio José de Carvalho, Pe. Genário Augusto de Melo, Pe. José Rolim Rodrigues, Pe. Euclides Gonçalves, Pe. César Casetta, Pe. James de Lucena, Pe. Brenno Guastalla, Pe. José Cézar, Pe. Cleyton Coutinho, Pe. Laércio José e Pe Leandro (atual pároco).   A Nova Matriz de São José Com o passar dos anos, o antigo templo, localizado no meio da Praça São José, no lugar onde hoje está situada uma estátua do santo, já não comportava mais o número de fiéis que frequentavam as missas dominicais. A ideia de uma nova igreja, mais ampla a fim de comportar o maior número de pessoas, partiu do padre Petronilo. Em 1960, Pe. Antônio Leitão lançou a campanha para a construção da nova Matriz e começou a comprar os terrenos. Em 19 de março de 1963, na administração do Pe. Genário, foi lançada a Pedra Fundamental com grande festa, e em 1965 teve início a construção, com missa campal no local. Muitas campanhas para arrecadar recursos foram realizadas, onde destaca-se o empenho do padre Bartolomeu Arnold nesse propósito. A inauguração do templo ocorreu em 08 de dezembro de 1971, na administração do Pe. José Rolim. Vale ressaltar que a nova igreja também já passou por diversas reformas e melhoramentos, a exemplo da construção, na área frontal externa, de uma gruta dedicada à Nossa Senhora de Lourdes; da troca das janelas e vitrais; troca das portas; troca do piso; acréscimo de detalhes na fachada etc. Texto/Pesquisa: Rodrigo Sávio Imagem: Fotografias da antiga e da atual Matriz de São José do Carpina-PE Referências: Livro "Carpina, História e Memória vol. 1" (obra não publicada); diocesedenazare.com
VER MAIS

CONGREGAÇÃO | Brasil – Conclusão dos Exercícios Espirituais dos Inspetores e Conselhos Inspetoriais da Região América Cone Sul com o Reitor-Mor

CONGREGAÇÃO | Brasil – Conclusão dos Exercícios Espirituais dos Inspetores e Conselhos Inspetoriais da Região América Cone Sul com o Reitor-Mor

21 de fevereiro de 2022
(ANS – São Leopoldo) – Após uma semana intensa de atividades e de profunda oportunidade de oração e reflexão, os Exercícios Espirituais dos Inspetores e Conselhos Inspetoriais da Região América Cone Sul com o Reitor-Mor se concluíram na sexta-feira, 18 de fevereiro. A dinâmica dos Exercícios Espirituais foi proposta pelo P. Fernández Artime, incluindo, além dos momentos de oração, reflexões diárias sobre as temáticas do CG 28, também: Inspetores e seus Conselheiros: homens de Deus ‘Que salesianos para os jovens de hoje?’ O espírito e o estilo do SDB Dom Bosco e os Reitores-Mores... aos Inspetores e seus Conselhos «Studia di farti amare» - Empenhe-se por fazer-se amar Sinais e portadores do amor de Deus: três prioridades do Inspetor e seu Conselho Suscitados pelo Espírito para os jovens mais pobres e abandonados Na Santa Missa em que se encerraram os EE.EE. o Reitor-Mor agradeceu a presença e a abertura de todos, exortando e estimulando sobretudo aqueles que, nas Inspetorias, têm o papel primeiro de animar e governar os Coirmãos. Por fim, na noite de sexta-feira (18), a Inspetoria São Pio X, do Brasil-Porto Alegre (BPA) ofereceu um momento de festa e confraternização, no qual, além da convivência e da partilha, os irmãos puderam apreciar uma apresentação típica do Rio Grande do Sul, com bailados e comidas típicas, «chê!». Fonte: ANS [gallery columns="2" size="medium" ids="22188,22186,22187,22189,22190,22191,22192,22194,22195,22196,22197,22198,22199,22193"]  
VER MAIS

NOTÍCIAS

Parnamirim (RN) | Nossa Senhora Auxiliadora é celebrada no Salesiano Dom Bosco

No dia 24 de maio, a família Salesiana celebra o dia de Nossa Senhora Auxiliadora, escolhida por Dom Bosco como protetora dos Salesianos. Para marcar o amor e gratidão de toda a comunidade educativa, no Salesiano Dom Bosco a data foi marcada por missas e coroações. Demonstrações de fé e devoção à Maria, homenagens e […]
VER MAIS

RECIFE-Bongi | Primeira Eucaristia e Crisma movimentam a vida paroquial

Após o período de Catequese, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, neste sábado, dia 20 de maio, mais uma turma celebrou a Primeira Eucaristia. O Sacramento da Eucaristia nos permite participar do memorial da Páscoa do Senhor. Jesus instituiu esse sacramento na última ceia, confiando à igreja o memorial da sua paixão, morte e ressurreição. […]
VER MAIS

JUAZEIRO DO NORTE | AJS protagoniza o retorno da Romaria Jovem

Neste domingo, 21 de maio, aconteceu o retorno da Romaria Jovem, em Juazeiro do Norte (CE), com o tema “Maria nos une, a romaria nos fortalece” – organizado pela Articulação da Juventude Salesiana. O evento aconteceu no Centro Juvenil Salesiano da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, os jovens vivenciaram grande alegria e festa por meio […]
VER MAIS

TEMAS

INSTAGRAM

YOUTUBE