SALVADOR-Dom Bosco | Mesa redonda ‘Mulheres, a luta continua!’

SALVADOR-Dom Bosco | Mesa redonda ‘Mulheres, a luta continua!’

17 de março de 2020 Por paulo
Um bate-papo inspirador sobre histórias de vida, empoderamento de mulheres negras, feminismo e resiliência. O auditório do Salesiano Dom Bosco foi o palco do encontro para os alunos das turmas da 2ª e 3ª série do Ensino Médio, e do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental 2, que acompanharam atentos, na última semana, a mesa redonda “Mulheres, a luta continua!”. O evento teve em sua abertura uma homenagem em lembrança à colaboradora Andréa Mércia, cuja filha Maria Beatriz Araújo foi a mediadora do bate-papo que contou com a participação de Cristina da Mata, Pedagoga e Especialista em História da Cultura Africana e Afro-brasileira; Alexandra Santos Conceição, Psicóloga, Especialista em Saúde Mental e Mestre em Educação; Caroline Ramos, Assistente Social e professora; e Maritta Souza, Delegada de Polícia Civil e Titular da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur). Em outro momento, dando sequência ao evento, as turmas da 1ª série do Ensino Médio acompanharam os depoimentos das convidadas, Ana Lucena, psicóloga, que abordou um pouco sobre o assunto Assédio Sexual; Isabela Conde, Fisioterapeuta e vítima de tentativa de feminicídio, relatando um pouco sobre sua história de superação; e Caroline Ramos, Assistente Social e professora que falou sobre o processo de resistência e algumas ações desenvolvidas com vítimas de agressores. Já em outro período, com as turmas da 2ª série do Ensino Médio, o debate girou em torno da temática “Poetas Baianas” com a participação das autoras Clarissa Macedo e Kátia Borges, esclarecendo um pouco sobre o mercado de Literatura para novos escritores, o mundo digital e a vida na arte de escrever. O evento contou com espaço para o debate, trazendo importantes depoimentos das alunas que trouxeram relatos de situações machistas ocorridas no dia a dia, e dos jovens se posicionando a favor do respeito à mulher e contra o machismo na sociedade. Por Mário Preto Revisão: Taiana Gama Foto: Milena Navarro
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SALVADOR-Dom Bosco | Educadores discutem a Nova BNCC e as Competências Socioemocionais

SALVADOR-Dom Bosco | Educadores discutem a Nova BNCC e as Competências Socioemocionais

17 de março de 2020
Aconteceu no sábado, dia 07 de março, no auditório do Colégio Salesiano Dom Bosco, o primeiro Encontro de Formação para a equipe pedagógica dos Salesianos Bahia. O evento teve como palestrante o professor Dr. Anderson de Alencar Menezes, abordando a temática “Nova BNCC e as Competências Socioemocionais”. O professor Anderson é Doutor em Ciências da Educação pela Universidade do Porto/Portugal e Pós-doutorando em Ciências da Linguagem pela Universidade Católica de Recife/Universidade de Valencia (Espanha). O encontro, que contou com a participação de mais de 250 educadores das Unidades Nazaré e Paralela, discutiu a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que é um documento normativo que serve de referência para a elaboração dos currículos de todas as Instituições de Ensino que ofertam educação básica no País. Mais do que isso, a Base Nacional orienta também a elaboração e revisão das propostas pedagógicas, nas políticas para formação de professores, nos materiais didáticos e avaliações. A BNCC foi criada com o objetivo de promover a equidade por meio de uma formação integral do cidadão. Ao se falar em uma educação completa, trata-se não apenas do desenvolvimento intelectual, mas também social, físico, emocional e cultural, compreendidos como fundamentais para uma total construção do saber, ou seja, a ideia, de forma geral, é que o aluno passe a aprender prioritariamente para a vida, baseada em habilidades e competências, e não exclusivamente para a prova. De acordo com o diretor dos Salesianos Bahia, Padre Eudes Barreto, o Plano de Formação para Educadores atende uma iniciativa da Congregação e da Inspetoria Salesiana com o objetivo de capacitar toda equipe pedagógica das Unidades Nazaré e Paralela - incluindo padres, formandos e leigos - fundamentada na missão e no carisma salesiano. “Todas as escolas estão se adequando às normas da nova BNCC e não seria diferente com nossa Instituição de Ensino. Assim, o Encontro de Formação surge da própria necessidade da área de Educação em aplicar as novas diretrizes, repensar nossa proposta de ensino e sistematizar o encontro de formação com os Educadores Salesianos”, explica. “O encontro foi importante pelo conhecimento adquirido com a temática de discussão da nova base curricular e pela participação dos professores da Instituição. Fica o sentimento de gratidão pela capacitação”, afirma Maíse Cordeiro, coordenadora de projetos educacionais dos Salesianos Bahia. Plano de Formação para Educadores A palestra com o professor Dr. Anderson de Alencar abordando a temática da nova BNCC é apenas o primeiro encontro, de uma série de cinco, que integra o Plano de Formação para Educadores da Escola Salesiana. A iniciativa, que irá acontecer ao longo do ano, prevê a capacitação da equipe pedagógica sempre com um profissional da área da Educação e um tema de relevância acadêmica para os educadores. O Plano engloba ainda a formação de colaboradores com encontros mensais, realizado com o apoio da Pastoral. Por Mário Preto Revisão: Taiana Gama Foto: Taiana Gama
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REFLEXÃO | Para mim, não pode haver festa maior!

REFLEXÃO | Para mim, não pode haver festa maior!

17 de março de 2020
Durante os dias antecedentes ao carnaval, foram inúmeras as postagens nas redes sociais e ambientes jornalísticos admoestando os tantos foliões quanto ao consumo moderado de bebidas alcóolicas, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis ou ao risco do tão perigoso Coronavírus. Somando com essa ideia, alguns cristãos, sejam católicos ou de outras expressões de fé, aproveitaram a mesma ocasião para depreciar a festa, afirmando que seria mais uma ocasião de perdição ou deturpação de valores. A todo esse turbilhão de informações se junta a possibilidade de uma escola de samba no Rio de Janeiro utilizar em seu samba enredo a mais ilustre das pessoas: Jesus Cristo encarnado na figura de alguém marginalizado. Que grande escândalo para alguns! Que grande reconhecimento para outros! Porém, me chamou a atenção e, mais precisamente, me comoveu o fato de que os Salesianos de Dom Bosco em São Paulo possuem, no bairro popular de Itaquera, Zona Leste, uma escola de samba que reuniu mais de 800 jovens no Anhembi, participando do desfile do grupo de acesso 2. Vale ressaltar, desde já, que essa iniciativa vai muito além de uma obra social caritativa como as tantas que os religiosos promovem. Pois vale salientar que essa mesma escola de samba se difere das demais, não somente por iniciar seus trabalhos com uma oração, ou por ser regida por uma instituição religiosa, mas pelo fato de conseguir a maior das conquistas: oferecer a cada um dos seus destinatários a possibilidade de formar consciências na liberdade de cada um; permitir que cada um seja livre para escolher aonde se deseja chegar para concretizar um projeto de vida. Isso me fez pensar naquilo que afirma o apóstolo São Paulo “...tudo é vosso. Mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus” (Cf. 1 Cor. 3, 22b-23) Fugindo de um caminho marcado pelo pessimismo e desvalorização do que é expressão cultural, a nossa escola de samba Dom Bosco de Itaquera, trouxe para o sambódromo não somente o enredo “O importante é que emoções eu vivi”, mas também a alegria de estar na presença de Deus, sem precisar desvalorizar nenhuma das outras escolas que também estavam buscando seu lugar no carnaval e, consequentemente, uma boa pontuação. Renunciando a utilização de roupas que desvalorizam o jovem por meio de uma exposição e excessiva sensualidade, a nossa escola apresentou aquilo que já no século V São João Crisóstomo convidava a perceber, salientando que a alegria é dom de Deus e que “... a beleza dos elementos postos a nosso serviço requer da criatura racional uma justa ação de graças” (Cf. Liturgia das Horas Vol. II p. 50). O mais significativo foi também perceber a presença de tantos sorrisos estampados naquela madrugada de Carnaval. Sorrisos motivados pela alegria de participar e de estar juntos, ao contrário de tantas outras expressões que têm como fundamento o consumo excessivo de álcool ou o estrondo de músicas ofensivas e repletas de desprezo ao outro. Foi bonito constatar a alegria dos salesianos que lá estavam participando do desfile (dentre os quais o fundador da escola Pe. Rosalvino Morán- SDB), bem como de outros membros da família salesiana, e dos jovens que são o lugar teológico onde encontramos Deus. Todo esse contexto nos faz recordar aquilo que nos diz a nossa tradição salesiana quando relata que em uma das viagens de Dom Bosco, quer fosse pelas tratativas com a Santa Sé, quer fosse em busca de donativos para suas obras, o padre dos adolescentes precisou se ausentar do Oratório para alcançar seus objetivos. Enquanto estava fora, os jovens se empenharam para preparar uma festa de acolhida àquele que lhes era um verdadeiro pai. Em seu retorno, Dom Bosco ficou tão emocionado ao vê-los todos reunidos na capela, chegando a afirmar o que o Padre João Carlos transcreveu em uma de suas canções “Para mim não pode haver festa maior, ver você se aproximando do Altar, desta mesa que é a ceia do Senhor! Para mim não pode haver festa maior!” Com plena certeza, jamais ele imaginou que o nome do “Grande Dom Bosco” chegasse aonde chegou! Das mais difíceis regiões do planeta, até a um desfile de carnaval, fazendo sorrir esperanças, construindo valores, no altar da vida e no seu contexto. Com toda certeza, o sonho de Dom Bosco emerge criatividade naqueles que se dispõem a ser seus colaboradores. Para esse tipo de proposta, ele mesmo nos repete “Para mim não pode haver festa maior”. Por S. Paulo Henrique –SDB (Aluno do Instituto Teológico Pio XI em São Paulo e Membro da Inspetoria Salesiana do Nordeste do Brasil)
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SANTIDADE SALESIANA | DOM ANTÔNIO LUSTOSA, HERÓICO ATÉ O FIM

SANTIDADE SALESIANA | DOM ANTÔNIO LUSTOSA, HERÓICO ATÉ O FIM

17 de março de 2020
Ano de 1963. Cumprido o tempo canônico de seu ministério episcopal à frente da Arquidiocese de Fortaleza/CE, Dom Antônio de Almeida Lustosa pede para retornar ao seio da Congregação dos Salesianos de Dom Bosco. Ele, que teria possibilidade de escolher outros lugares para a sua aposentadoria, como Minas Gerais com os seus parentes, resolveu ficar no Nordeste, mas precisamente em Carpina, Pernambuco, no ambiente simples e pobre do Aspirantado Salesiano, como um dos irmãos da comunidade, sem privilégios, paticipando com simplicidade e assiduidade dos compromissos da vida comunitária. Padre Tiago Gallo, sdb, atesta: “Sua piedade cotidiana manifestava-se particularmente na devota celebração da Santa Missa, precedida pela preparação e seguida de prolongada ação de graças. Durante o dia, era comum ver Dom Lustosa visitando por várias vezes o Santíssimo Sacramento no coro da Capela, que ficava na proximidade do seu quarto”. Espiritualidade que tinha uma fonte: Jesus Eucarístico. Alimentava-se do Senhor e dava o testemunho que era da Eucaristia que nutria as forças para perseverar. As condições de saúde do Servo de Deus, nos últimos anos de sua vida, apresentavam dificuldades e os achaques da idade avançada. Sofria de fortes dores de cabeça, causadas pelo mau funcionamento do estômago e intestinos. O apetite comumente lhe fugia. Alimentava-se mal. Outra limitação que lhe causava sofrimento era a fraqueza da vista. Devia usar lupas para ler. Em 1968, numa noite, saindo do refeitório, levou uma queda e quebrou o fêmur. Foi operado, mas não recuperou a capacidade de andar, passando os últimos anos numa cadeira de rodas. Diante de todas essa enfermidades e provações, Dom Lustosa demonstrou sempre grande paciência e aceitação consciente. Mesmo com as limitações da saúde e da idade continuou a servir. Com a licença do Arcebispo de Fortaleza, Dom José de Medeiros Delgado, continuou a assistir e orientar espiritualmente as Irmãs Josefinas. Com zelo, atendia diariamente as Confissões sacramentais dos aspirantes, salesianos, padres diocesanos e o povo em geral que o procurava. Quando ainda andava, não negava-se a fazer conferências e palestras onde era chamado. Celebrava com alegria a Eucaristia para as capelas mais pobres da periferia. Já nos últimos anos, mesmo com a visão muito fraca, não deixava de responder às cartas recebidas, e sempre encontrava aspirantes ou salesianos que lhe faziam leituras várias. Quando já não podia celebrar pessoalmente a Eucaristia, recebia com profunda devoção a comunhão eucarística. Repetia sempre: “O segredo para ser feliz é querer o que Deus quer e não querer o que Deus não quer”. A humildade do Servo de Deus manifestava-se não só na aceitação dos limites da saúde e da idade, mas também no modo de viver e de falar. No seu quarto, a pobreza de seu guarda-roupas com ítens pessoais. Seus livros e cadernos de anotações. Não falava de suas grandes realizações como religioso, nem como bispo que foi de Uberaba, Corumbá, Belém e Fortaleza. Quando perguntado, limitava-se a esboçar um leve sorriso e já mudava de assunto. Quando por vezes recebia algum cheque de doação, imediatamente o endossava e pedia para entregarem ao Diretor da comunidade. Foram onze anos vividos com amor, testemunho religioso e consagrado em Carpina. No dia 14 de agosto de 1974, vem a falecer, cercado por seus irmãos da Congregação dos filhos de Dom Bosco. Segundo Monsenhor Landim, que o visitava frequentemente, suas últimas palavras foram: “Pronto, Senhor, pronto! Maria Auxiliadora, às ordens!” No dia 11 de fevereiro de 1992, foi oficialmente inaugurado o processo em prol da canonização do Servo de Deus, Dom Antônio de Almeida Lustosa. Pe. Sérgio Lúcio Alho da Costa, sdb Promotor e Colaborador da Causa de Dom Antônio Lustosa no Brasil
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CJC | Participação no Setor Juventude Diocesano de Nazaré (PE)

CJC | Participação no Setor Juventude Diocesano de Nazaré (PE)

17 de março de 2020
No último sábado, 14 de março de 2020, representantes do Movimento CJC (Comunidade de Jovens Cristãos) da Diocese de Nazaré (PE), reuniram-se para participar da Reunião do Setor Juventude no Centro Pastoral Diocesano Dom Manoel Lisboa, em Carpina. Foram eles: Eugênia Paiva (CJC Carpina), Hugo Calazans (CJC Nazaré), Lucas Melo (CJC João Alfredo) e Nicolas Santos (CJC Ferreiros). No primeiro momento, o seminarista Marcílio, explicou sobre como surgiu o Setor Juventude Diocesano e citou os nomes dos bispos referenciais da CNBB Nacional. No segundo momento, Pe. Paulo (Assessor Diocesano), conduziu uma eleição para que os jovens pudessem estar à frente de sua respectiva Região Pastoral para realizar os trabalhos durante o ano vigente. Entre os jovens escolhidos, estão Hugo Calazans e Lucas Melo, à frente das Regiões Pastorais, respectivamente: Nazaré e Orobó. Foi assumida a participação de todas as Expressões Juvenis para no dia 05 de abril celebrarem a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) em suas respectivas Regiões Pastorais. Pe. Paulo reforçou a Semana Missionária Diocesana que acontecerá entre os dias 05 a 12 de julho nas Regiões Pastorais e o DNJ (Dia Nacional da Juventude), que será celebrado no dia 15 de outubro, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Carpina. Por fim, tivemos a participação do Secretariado Diocesano de Pastoral, Hudson Ramos, que nos fez o convite para participarmos no dia 17 de outubro do Encontro com os Movimentos, Comunidades de Vida, Obras Seculares e Escolas Católicas no Centro Pastoral Diocesano Dom Manoel Lisboa e, finalmente, a presença especial do Bispo Diocesano, Dom Francisco Lucena, que nos orientou sobre os cuidados que devemos ter em nossos encontros, reuniões e treinamentos sobre o novo vírus COVID-19 (Coronavírus). Por Vágner Hugo Calazans Silva
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