NATAL-SÃO JOSÉ | Salesiano completa 83 anos de tradição e excelência

NATAL-SÃO JOSÉ | Salesiano completa 83 anos de tradição e excelência

26 de setembro de 2019
Formar bons cristãos, honestos cidadãos e profissionais competentes capazes de transformar a sociedade. Esta é a missão do Colégio Salesiano São José, que, em 2019, completa 83 anos de existência na capital potiguar. Para celebrar, a comunidade educativa teve um dia muito especial na última sexta. Celebração Eucarística, intervalo festivo e muita alegria marcaram o último dia 20 de setembro. Ao longo dos 83 anos, o Salesiano São José tem passado por diversas transformações, tornando-se uma instituição cada vez mais atualizada. Segundo Padre Robson Barros, Diretor Geral, esse é o segredo de manter-se sempre em crescimento no cenário educacional atual. “Queremos uma educação que implique em uma nova forma de pensar, de ser na sociedade. Para isso, trabalhar as formas de comunicação, de pensamento, relação de ensinar e aprender, enfim, ajudar aqueles que estão de fato querendo o desenvolvimento cognitivo, estão querendo uma educação que trabalhe os valores da vida, família, e é isso que oferecemos. Nessa perspectiva, queremos crescer obviamente como qualquer grupo econômico e educacional pretende, queremos dar o melhor para aqueles que já estão conosco, e queremos levar adiante esta herança que temos de educação de 83 anos aqui no Rio Grande do Norte para outras localidades”, afirmou P. Robson. O aniversário da instituição foi, esse ano, ainda mais especial, pois contou com a participação das primeiras turmas de educação infantil do Colégio, que neste ano implantou turmas dos níveis IV e V. Por Marcella Mendes
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SÍNODO DA AMAZÔNIA | Entrevista com o salesiano Pe. Justino Sarmento, convidado especial da Assembléia Sinodal

SÍNODO DA AMAZÔNIA | Entrevista com o salesiano Pe. Justino Sarmento, convidado especial da Assembléia Sinodal

26 de setembro de 2019
O Sínodo dos Bispos para a Região Panamazônica vai se realizar em Roma de 06 a 27 de outubro, com o tema ‘Amazônica: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O Sínodo da Amazônia foi, recentemente, objeto de estudo do clero da Arquidiocese de Olinda e Recife, com assessoria do padre Justino Sarmento, um padre indígena salesiano, da nação Tuyuca de São Gabriel da Cahoeira, que fica no Alto Rio Negro, Amazonas. O sacerdote indígena integra a comissão mundial que vem colaborando há mais de dois anos para a preparação do Sínodo da Amazônia. Ele foi convocado pelo Papa Francisco como assessor especial do Sínodo. NH: Quem é o indígena salesiano Pe. Justino? Qual a sua ligação com o Sínodo? P. Justino: Nasci numa Aldeia denominada Onça Igarapé, situada no destrito de Pari Cachoeira, Amazonas, Brasil. NH: Como o senhor chegou a ser um padre salesiano? P. Justino: Eu fui aluno no internato de Pari Cachoeira, do ano de 1970 até 1979 e depois eu fui para o seguimento da vocação à vida salesiana no Centro Vocacional Salesiano, em Manaus, de 1980 até 1982. Prosseguindo o processo formativo, eu fui fazer o noviciado em São Carlos (SP), depois fiz minha primeira profissão religiosa e segui a etapa de pós-noviciado, estudo de filosofia, tirocínio, teologia e fui ordenado sacerdote no dia 2 de junho de 1994. NH: Onde o senhor foi ordenado padre? P. Justino: Fui ordenado na missão salesiana de Pari Cachoeira, onde fiz meus primeiros anos de estudo. NH: E depois de padre, onde o senhor atuou? P. Justino: Nesse período eu já estava atuando na Missão Salesiana de Iauaretê, na mesma região do Alto Rio Negro, onde eu comecei a viver minha vida sacerdotal com os povos indígenas, entre eles o Tucano, Tariano, Tuiuca, Piratapuia, Dessano, Uianano, Cubeu, Rupita – todos esses povos e outros que habitam a região. Foi com esse povo que eu comecei a sonhar e colocar em prática os meus desejos de fazer diferente a celebração de missas, criar canto na língua tucano, criação de textos bíblicos para a Eucaristia. Nós, como povos indígenas, começamos a introduzir nossos símbolos, instrumentos musicais e ritmos. Foi um momento muito importante na minha vida sacerdotal. NH: Além dos cursos de filosofia que os padres fazem, o senhor fez outros cursos, não é verdade? P. Justino: Eu fui estudar em São Paulo, na Faculdadee Teólogica Nossa Senhora da Assunção, onde fiz curso de Missiologia, em preparação à minha vida missionária. Também serviu para refletir minha prática missionária dos anos anteriores. Quando terminei, voltei para Manaus, onde eu fiquei atuando com nossos jovens salesianos estudantes de Filosofia, no ano de 2000. NH: Sabemos que depois disso, o senhor foi pároco em Manaus, fez mestrado na Universidade Católica de Campo Grande, em Mato Grosso, na área de educação e voltou a trabalhar com os indígenas. P. Justino: Em 2007, eu voltei a Iauaretê. Fiquei como encarregado da Missão Salesiana, como diretor e pároco. Foram os anos onde também comecei a cuidar mais das comunidades do interior para a formação das lideranças, catequistas, ministros extraordinários da Eucaritia... NH: O senhor também esteve com os indígenas Ianomami? P. Justino: De lá (Iauraetê), eu fui para outra missão salesiana, Missão Salesiana de Marauiá, com os povos Ianomami, onde fiquei ajudando com educação, catequese, para receberem os sacramentos à inciação cristã. Fiquei ali com esse povo até o ano de 2016. NH: Com essa atuação entre as missões indígenas, como o senhor chegou a fazer doutorado em Antropologia Social? P. Justino: Isso mesmo. Em 2017, eu fui para Manaus, iniciar meu doutorado na Universidade Federal do Amazonas. NH: Como o senhor começou a ser envolvido com o Sínodo? P. Justino: No início de 2018, em fevereiro, chegou o convite para eu compor o primeiro grupo de expertos para escrever os primeiros textos para o processo de preparação para o Sínodo da Amazônia. NH: Com toda essa bagagem e com toda essa experiência missionária, o senhor tinha mesmo que ser convidado para colaborar com o Sínodo... P. Justino: Eu vejo que todas as histórias anteriores da prática missionária que eu fazia, das coisas boas que conseguia fazer e das dificuldades que eu sentia, a busca de soluções e desafios despertaram os organizadores a pensar no meu nome como colaborador, desde o início da preparação do Sínodo da Amazônia. NH: O fato do senhor estar colaborando há dois anos tem, com certeza, acrescentado e muito à sua vida missionária. P. Justino: Tem sido um momento importante na minha vida, momento de aprendizado intenso, (oportunidade) também para contribuir, em nome dos povos indígenas, com os conhecimentos que nós temos e, porque não dizer, com as experiências da vida missionária que nós temos na região do Rio Negro, porque eu sou membro da congregação salesiana; eu tenho exercido isso em nome dos salesianos, em especial a Inspetoria São Domingos Sávio. NH: O que os povos da Amazônia estão esperando do Sínodo? P. Justino: O Sínodo da Amazônia desperta para os povos amazônicos muitas expectativas boas, novos sonhos, esperanças, novos tempos, novos compromissos, nova atenção em relação a questões levantadas durante as escutas. O Sínodo para nós, que estamos mais diretamente (envolvidos), é como uma voz profética a dizer: O mundo precisa mais de nossa atenção, de nosso compromisso. Precisamos rever algumas atitudes que não estão indo como Deus quer para o mundo. Então, tinha que vir esse Sínodo para chamar a atenção do mundo todo, os estados nacionais, da região panamazônica, da América Latina, entre outros continentes. NH: Para o senhor, como alguém que se envolveu tanto na preparação e que vai à assembleia do Sínodo, qual sua expectativa? P. Justino: Como alguém que participou diretamente da preparação, eu tenho grande esperança, assim como muitos povos amazônicos que contribuíram com suas propostas, com seus sonhos. Esperamos obter, com o Sínodo, diversas respostas, caso não forem imediatas, alguns critérios para nós entendermos melhor nossa Igreja, para cuidar do mundo. Imagem: Pascom AOR
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SALVADOR – Paralela | Educando do Salesiano Dom Bosco publica seu primeiro livro

SALVADOR – Paralela | Educando do Salesiano Dom Bosco publica seu primeiro livro

26 de setembro de 2019
José R. Cerqueira, escritor e nosso educando da 3ª série do Ensino Médio, concedeu uma entrevista à Assessoria de Comunicação do Colégio Salesiano Dom Bosco e conversou sobre o processo de criação e publicação de seu primeiro livro “Espadas e Correntes”. Ao ser perguntado como surgiu o ímpeto pela autoria, ele responde: “A escrita, em primeira mão, é a contagem de histórias. Durante toda a minha infância, eu brincava disso”. Ele acrescenta que esse fato também estava, diretamente, relacionado ao gosto por jogos digitais: “Eu e meus amigos sempre jogávamos em cenários prontos, então pensei em criar o nosso próprio mundo e foi isso que fiz. A partir disso, fui reconhecendo o meu interesse por criar ficção”. O educando comenta que os jogos o ajudaram no processo de construção de Atenia, a ambientação do enredo de seu livro. Ele revelou que demorou três anos para formá-la, para, posteriormente, sair o texto. O longo período de feitura de Atenia mostra que o nosso educando preza pelos detalhes, assim como os autores J.R.R. Tolkin, George Martin e Neil Gaiman, suas grandes inspirações. No entanto, Cerqueira demonstra autenticidade em sua voz autoral, ao trazer uma nova perspectiva de herói. Segundo o escritor: “Espadas e Correntes tem luta, romance, fantasia, mas foge da padronização heroica”. Além disso, ele afirma que, ao escrever, busca ultrapassar o entretenimento, visando transmitir uma mensagem. Em suas palavras: “eu queria que meu livro não fosse mais uma história de fantasia na prateleira”. Assim, já na primeira obra, emplaca um enredo significativo, que dissemina a beleza da irmandade. Em seguida, abrindo espaço para o diálogo sobre a publicação do livro, Cerqueira fala sobre o apoio que recebeu da família, amigos e do Colégio Salesiano Dom Bosco. “A escola foi crucial para o meu processo de escrita e publicação. Foi a educação do Salesiano Dom Bosco que proporcionou boa parte da bagagem que tenho. Diversos livros que li foi a partir do incentivo dessa escola. Além disso, os professores me apoiaram bastante, principalmente Patrique Almeida (prof. de Sociologia), Emerson Queiroz (Prof. de Filosofia), Ionara Sampaio (Profa. de Literatura) e Cleidson Hugo (Prof. de Matemática). Os dois primeiros auxiliaram diretamente na construção da parte filosófica e sociológica em que o enredo se insere. Por fim, Cerqueira comenta sobre a importância e alegria do lançamento de “Espadas e Correntes” na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro: “Eu não contive minha felicidade como autor e leitor, foi um momento muito significativo”. Em Salvador, o lançamento ocorreu no Teatro Dom Bosco, a convite do Diretor do Colégio Salesiano Dom Bosco, Pe. Eudes Barreto. Com a casa cheia, o evento, que teve uma apresentação de abertura e bate-papo com o autor, foi um verdadeiro sucesso. Por Nathalia Zimer Foto: Mazai da Purificação
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NATAL-São José | Programa Bilíngue realiza Day Camp para turmas do 3º ano

A última sexta-feira (27) foi muito especial para os alunos do 3º ano do Colégio Salesiano São José, em Natal/RN. A turma participou do Day Camp do programa bilíngue, uma manhã de muita diversão, confraternização e prática da língua inglesa. A aula de campo foi realizada no Jiqui Country Club, em Parnamirim, e contou com […]
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SALESIANOS-BA | Salesianos recebem Comenda de Honra do Conselho Estadual de Educação da Bahia

Os Salesianos Bahia foram homenageados, na noite da última segunda-feira (30), com a comenda alusiva aos 180 anos de fundação do Conselho Estadual de Educação (CEE), órgão vinculado à Secretaria de Educação do Estado. A cerimônia, realizada no Teatro Castro Alves, em Salvador, celebrou a trajetória do mais antigo conselho educacional do país com a […]
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FORMAÇÃO | Minicurso de Direito da Vida Religiosa no Noviciado São Sebastião

No dia 27 de maio, última sexta-feira, os noviços participaram de um minicurso sobre Direito Canônico e a Vida Religiosa, ministrado pelo Padre Paulo Profilo, sdb, da Inspetoria de São Paulo. O objetivo do minicurso foi apresentar aos noviços as noções básicas de Direito Canônico e os elementos jurídicos referentes aos Institutos Religiosos. Na ocasião, […]
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